Programas e projetos
Educação Médica
Questão principal: nos últimos 10 anos, sob o pretexto de melhorar a distribuição de médicos pelo país, o número de faculdades de medicina duplicou e as vagas disponíveis triplicaram. Há falta de docentes preparados e ambientes educacionais adequados. Além disso, há falta de programas de residência para treinar os recém-formados.
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É preciso determinar o número de médicos necessários em cada região do país, bem como rever os critérios de abertura, operação e avaliação das faculdades de medicina
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É necessário programar a avaliação do desempenho médico e a necessidade de programas permanentes de atualização, utilizando ferramentas tecnológicas e telemedicina
Regionalização Integrada
Questão principal: apesar da exigência constitucional o SUS não é regionalizado. Há uma série de diretivas, normas, portarias e orientações para que os sistemas locais se tornem regionais, sem resultados práticos
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Projeto piloto na CIR Piracicaba, realizado em parceria com a FIESP/Consocial identificou a necessidade de uma abordagem simples e prática
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Análises e divulgação das experiências bem sucedidas de regionalização no país e no exterior
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Ferramentas de planejamento para a criação das redes regionais integradas: manuais, modelos existentes, memórias de cálculo
Primeira Infância
Questão principal: uma significativa proporção de crianças brasileiras nasce e cresce em condições de carência, cujas consequências são traduzidas em seu desenvolvimento neuropsicomotor
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Atenção aos seis primeiros anos de vida permite que a criança se desenvolva normalmente, com impacto positivo em toda a sua vida. Este é um tema altamente complexo pois requer trabalho intersetorial (Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura, Economia) associado a um esforço governamental em três níveis (federal, estadual e municipal), com uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar
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Planos e ações coerentes, participativas e integradas promovem políticas públicas que propõem soluções implementáveis
Financiamento do Sistema Único de Saúde
Questão principal: afirmar que o financiamento do SUS é insuficiente é apenas uma parte da situação atual. É necessário analisar os dados disponíveis e os resultados alcançados, de forma continuada e com critérios transparentes e aceitos pelas partes interessadas. A impressão de fora do sistema é que as autoridades de saúde do país não têm controle sobre como são gastos os recursos do SUS
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O financiamento do SUS necessita ser dimensionado e exposto com transparência para facilitar a discussão do tema
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A participação dos Estados e dos Municípios no financiamento do SUS precisa ser analisada e repensada